Guilherme Rebane, responsável pelo desenvolvimento de novos negócios da OSL para o Brasil, aponta que “quando observado em um horizonte de tempo maior, o bitcoin é conhecido por sua descorrelação ao mercado”.
Ele destaca, porém, que em intervalos menores o comportamento da moeda digital pode seguir outros ativos. A queda recente das empresas de tecnologia e o movimento do mercado acionário em março de 2020, na eclosão da pandemia, são exemplos, cita Rebane.
A enquete foi feita com clientes da OSL, público institucional que inclui fundos e grandes players do setor em diversos países da América, incluindo o Brasil.
A empresa é especializada em negociação de ativos digitais e software como serviço (SAAS) na área cripto e tem a Hashdex e a QR Asset entre os clientes brasileiros.
Desde 24 de fevereiro, quando começou o conflito entre Rússia e Ucrânia, o bitcoin teve alta de mais de 37%. No dia em que houve a invasão russa, a criptomoeda chegou a cair mais de 11%. No dia seguinte, a valorização atingiu 16%. “Cabe aos participantes do mercado definir em quais momentos e quais crises as propriedades do bitcoin irão favorecê-los”, afirma o texto.