As principais captações do mês foram a rodada Série D de US$ 300 milhões do banco espanhol BBVA na fintech Neon, que se tornou um “unicórnio”; o R$ 1 bilhão levantado com investidores pela Velvet; e a rodada Série B de R$ 530 milhões da gestora Warburg Pincus na empresa de tecnologia Sólides.
“Foi mais um mês muito bom para o ecossistema de startups no Brasil”, avalia Gustavo Gierun, cofundador e sócio do Distrito, que acredita que as rodadas de venture capital até o final de 2022 devem superar, mesmo que não muito, os US$ 9,4 bilhões do total de 2021.
“Neste momento, ainda é difícil prever o que vai acontecer no mercado, com toda essa instabilidade e o cenário desafiador que temos visto no Brasil e no mundo. Mas continuamos acreditando no crescimento desse mercado, com mais startups e melhores empreendedores solucionando problemas complexos da sociedade”, afirma Gierun.
Setores
O setor mais aquecido continua sendo o de fintechs, que ficou com US$ 567,6 milhões das captações em fevereiro – ante US$ 76,4 milhões no mesmo mês em 2021 e US$ 3,7 bilhões no total do ano passado.
As HRtechs (startups voltadas para recursos humanos) vêm em seguida neste mês, com a captação de US$ 102 milhões.