No fim da tarde em Nova York, o dólar subia a 123,98 ienes, o euro recuava a US$ 1,0873 e a libra tinha alta a US$ 1,3074, esta bem perto da estabilidade. O DXY avançou 0,15%, a 99,751 pontos.
O DXY recuava no início do dia, ajustando ganhos do dia anterior. Além disso, o euro se fortaleceu após a ata do BCE. O documento deixou claro o temor dos dirigentes com a inflação e a possibilidade de que os juros sejam elevados adiante, nesse contexto.
Para o Nordea, a postura do BCE eleva a chance de altas de juros antecipadas na zona do euro, enquanto o ING, em linha similar, vê o banco central cada vez mais propenso a apertar a política monetária, diante da inflação persistente.
Mais adiante no dia, porém, o euro não sustentou a força. A Oanda comenta também que o dólar foi apoiado por certa cautela nos mercados internacionais em geral no dia de hoje. Entre os dirigentes do Fed, James Bullard (St. Louis) se disse inclinado a defender uma alta de 50 pontos-base nos juros, enquanto Raphael Bostic (Atlanta) afirmou que é o momento para a taxa de juros caminhar para “perto de um ponto neutro”, e Charles Evans (Chicago) previu que a normalização da política monetária ocorrerá no máximo até o início do próximo ano.
A guerra na Ucrânia continuava a atrair a atenção. Em comunicado, líderes do G7 reafirmaram apoio ao país e também o compromisso de pressionar a Rússia com medidas econômicas. Nos EUA, o Congresso votou para banir petróleo russo e a lei sobre o assunto deve agora ser firmada pelo presidente Joe Biden. O rublo, porém, se recuperava, embora influenciado pelos controles de capitais impostos na Rússia para sustentar a divisa. No horário citado, o dólar recuava a 79,535 rublos.