As famílias gastaram mais com Alimentação e Bebidas (2,42%), Saúde e Cuidados Pessoais (0,88%), Habitação (1,15%), Artigos de Residência (0,57%) Vestuário (1,82%), Transportes (3,02%), Despesas Pessoais (0,59%) e Educação (0,15%). O único grupo com deflação foi Comunicação (-0,05%).
Em Habitação, a alta de 1,15% gerou uma contribuição de 0,18 ponto porcentual para a taxa de 1,62% registrada pelo IPCA.
O avanço no grupo foi puxado pelo aumento dos preços do gás de botijão (6,57%). A Petrobras concedeu em 11 de março um reajuste de 16,06% no preço médio de venda do GLP para as distribuidoras, lembrou o IBGE.
A energia elétrica subiu 1,08% em março, devido a variações que se estenderam de uma queda de 3,18% no Recife (onde houve redução de PIS/Cofins) a uma elevação de 4,66% no Rio de Janeiro, em consequência de reajustes nas duas concessionárias de energia pesquisadas.
O gás encanado aumentou 4,23%, com elevações em Curitiba e Rio de Janeiro. A taxa de água e esgoto subiu 0,11%, com reajustes em Aracaju, Goiânia e Fortaleza.
Em Vestuário, todos os itens tiveram aumentos, com destaque para roupas femininas (2,32%) e calçados e acessórios (2,05%). Os preços das joias e bijuterias subiram 1,18%.
O resultado do grupo Saúde e Cuidados Pessoais foi puxado pelas altas dos itens de higiene pessoal (2,25%) e produtos farmacêuticos (1,32%).
O plano de saúde caiu 0,69%, refletindo ainda o reajuste negativo de -8,19% aplicado pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) no ano passado.
Regiões
Em março, houve alta de preços em todas as 16 regiões que integram o IPCA. A taxa menos acentuada ocorreu em Rio Branco (1,35%), enquanto a mais elevada foi a da região metropolitana de Curitiba (2,40%).