A taxa anual de inflação ao consumidor (CPI, pela sigla em inglês) da zona do euro atingiu a máxima histórica de 7,5% em março, superando o recorde anterior de 5,9% observado em fevereiro, em meio aos impactos da guerra entre Rússia e Ucrânia, segundo dados preliminares divulgados nesta sexta-feira, 1º de abril, pela agência de estatísticas da União Europeia, a Eurostat. O resultado do mês passado ficou bem acima da expectativa de analistas consultados pelo
The Wall Street Journal, que previam avanço da taxa a 6,9%.
Apenas os custos de energia deram um salto anual de 44,7% em março, impulsionados pelo conflito russo-ucraniano.
O CPI recorde amplia pressões para que o Banco Central Europeu (BCE) aperte sua política monetária de forma mais agressiva. A meta de inflação do BCE é de 2%.
O núcleo do CPI, que desconsidera os preços de energia e de alimentos, teve acréscimo anual de 3% em março. Neste caso, o projeção do mercado era de aumento maior, de 3,2%.