Das oito categorias de despesas que compõem o indicador, quatro desaceleraram da segunda para a terceira quadrissemana de abril, com destaque para Habitação, que arrefeceu de 1,81% para 0,61%. O item com maior influência no grupo foi tarifa de eletricidade residencial, que passou de alta de 2,30% para deflação de 2,08%.
Transportes (3,60% para 2,86%), Alimentação (1,97% para 1,82%) e Vestuário (1,19% para 1,11%) foram os outros grupos a apresentar decréscimo na taxa de variação. Nessas classes, os itens com maior peso foram gasolina (7,80% para 5,45%), hortaliças e legumes (13,29% para 11,50%) e roupas masculinas (1,36% para 1,09%).
Já Educação, Leitura e Recreação (1,35% para 1,86%), Saúde e Cuidados Pessoais (0,65% para 0,80%), Despesas Diversas (0,60% para 0,84%) e Comunicação (0,00% para 0,01%) avançaram ante a segunda quadrissemana. Nesses grupos, as variações mais influentes foram as de passagem aérea (7,04% para 10,50%), medicamentos em geral (1,75% para 2,61%), serviços bancários (0,69% para 1,24%) e tarifa de telefone residencial (0,43% para 0,82%).
Influências individuais
Tarifa de eletricidade residencial (2,30% para -2,08%), plano e seguro de saúde (-0,50% para -0,50%) e banana-prata (-7,37% para -6,29%) foram os itens que mais contribuíram para o alívio no IPC-S da terceira quadrissemana de abril. Bombons e chocolates (-2,17% para -3,09%) e alcatra (-1,02% para -1,24%) completam a lista.
Na outra direção, gasolina (7,80% para 5,45%), passagem aérea (7,04% para 10,50%) e tomate (24,37% para 22,17%) puxaram o indicador para cima, seguidos de aluguel residencial (3,12% para 2,62%) e licenciamento – IPVA (3,53% para 3,53%).