A alta do IE foi puxada pelo aumento na proporção de empresários que consideram ter a situação adequada, de 58,6% em março para 59,4% em abril.
O recuo entre os que consideram ter menos estoques que o adequado (13,1% para 11,6%) também influenciou o resultado. Por outro lado, houve avanço entre os que avaliam ter mais estoques do que o necessário, de 27,4% no mês passado para 27,9% neste.
Porte
O avanço do IE em abril teve forte peso do crescimento de 1,6% no índice de pequenas empresas. Nesse porte, a proporção de empresários que consideram sua situação de estoques adequada subiu de 58,4% para 59,3%. A razão entre os que avaliam ter estoques inadequados caiu de 40,6% para 39,6%. Na abertura, a percepção de estoques acima do necessário avançou de 27,7% para 28,2%, enquanto a avaliação de estoques abaixo do adequado caiu de 12,8% para 11,4%.
Entre as empresas de grande porte, o IE cedeu 2,4% entre março e abril, na margem, com queda de 66,1% para 64,5% em estoques adequados e alta de 33,9% para 35,5% em inadequados. A avaliação de estoques acima do ideal subiu de 11,3% para 14,5%, ao passo que a proporção de empresários que consideram os estoques abaixo do adequado caiu de 22,6% para 21,0%.
Categorias
O IE das empresas de bens semiduráveis registrou expansão de 10,1% em abril, após alta de 3,0% em março. A proporção de empresários que considera ter estoques adequados aumentou de 50,8% para 55,6%, com recuo de 46,6% para 41,4% entre os que julgam possuir estoques inadequados. Na abertura, houve redução de estoques acima do adequado (22,9% para 21,1%) e abaixo do adequado (23,7% para 20,3%).
Entre as empresas de bens duráveis, o IE caiu 0,8%. A razão dos empresários do setor que veem a situação como adequada apresentou redução de 59,4% para 58,8%, enquanto os que consideram ter estoques inadequados passaram de 40,4% para 40,8%. O movimento foi resultado de um aumento tanto nos estoques acima do nível adequado (29,7% para 29,9%) quanto nos abaixo (10,7% para 10,9%).
O IE das empresas de bens não duráveis recuou 1,2% na margem, com queda de 64,5% para 63,9% na proporção de empresários que consideram ter estoques adequados. A razão dos empresários que afirmam ter estoques inadequados subiu de 34,9% para 35,8%, com avanço nos que julgam ter estoques acima (25,7% para 29,0%) e recuo nos que consideram abaixo (9,2% para 6,8%) do adequado.