“Precisaria fortalecer um pouco a reserva, colocar mais R$ 900 milhões para chegar ao valor equivalente no próximo ano. Tudo o que se der neste ano, tem que ter em dobro ano que vem”, afirmou o secretário.
Colnago ressaltou que o reajuste de 5% está na mesa, assim como outras propostas. “Falta decisão, não há nenhuma decisão clara comunicada sobre o 5%”, afirmou.
Na semana passada, fontes que participaram de uma reunião entre ministros e o presidente Jair Bolsonaro disseram que o martelo já teria sido batido pelo reajuste linear nessa ordem.
O Broadcast (sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado) antecipou no fim de março que esse aumento estava em estudo.
Em meio a reclamações de categorias de servidores públicos de que um reajuste de 5% nos salários não é suficiente, Esteves Colnago disse que isso já demandaria um “esforço fiscal considerável”. “Nós não estamos em superávit primário, País ainda tem fragilidade fiscal”, afirmou.
Ele ressaltou que o aumento de 5% ainda não foi decidido.
Emendas de relator
Depois de o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), dizer que os R$ 16,5 bilhões reservados nas contas públicas para as emendas de relator em 2023 são insuficientes para atender às demandas de investimentos do Brasil, o secretário especial de Tesouro e Orçamento do Ministério da Economia afirmou que o desejo dos parlamentares é sempre “querer mais”. As declarações de Lira foram dadas em entrevista ao jornal O Globo.
“Obviamente, o desejo das pessoas é sempre alocar mais e atender suas bases. Todos querem mais, é natural você querer atender”, afirmou Colnago.