Bullard afirmou ainda que o Fed está “atrás da curva de juros”, mas considerou que isso ocorre menos do que parece, dizendo ser preciso “interpretar” essa informação. Com base na regra de Taylor, mesmo que baseada em uma interpretação mínima de inflação persistente, ainda é recomendado um aumento substancial na taxa de juros, justifica o dirigente. “Isso fornece uma definição de ‘atrás da curva’, e o Fed está bastante atrás”, considerou.
O dirigente também considerou que existe a “ameaça” de que as expectativas de inflação nos EUA comecem a ficar “desancoradas”. Segundo ele, o Fed está complementando o aperto na política monetária com a redução no balanço. Bullard disse esperar que o BC americano decida na próxima reunião sobre esse processo de reduzir o balanço.
Dólar
Bullard também afirmou que o dólar de fato está “um pouco forte”, mas ponderou que a moeda não está muito distante da média dos últimos cinco anos.
Com direito a voto nas decisões de política monetária deste ano, Bullard considerou que o aperto monetário em andamento do Fed “está parcialmente precificado” pelos mercados e que o restante desse movimento virá conforme o BC age.