No primeiro trimestre, a companhia somou Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) das operações continuadas de R$ 505,7 milhões, aumento de 39,7% na mesma base de comparação. A margem Ebitda cresceu 3 pontos porcentuais na comparação, passando para 33,9%.
Segundo a companhia, “a evolução do indicador é consequência principalmente da combinação do crescimento de 24,8% do lucro bruto e da diluição das despesas com Marketing, Vendas e Gerais e Administrativas”.
A receita líquida cresceu 27,6% no período, alcançando R$1,493 bilhão. “Esse desempenho foi impulsionado pelo crescimento de 21,5% do sell-out orgânico, ou 6,3 pontos porcentuais acima do crescimento do mercado, favorecido principalmente pelo desempenho registrado no primeiro bimestre de 2022”, destaca a empresa, no release de resultado, impactado positivamente também pela contribuição do portfólio de medicamentos adquirido da Takeda.
O resultado financeiro apresentou saldo negativo de R$ 173,6 milhões no primeiro trimestre, ante R$ 41,3 milhões no mesmo intervalo de 2021. Essa variação é resultado do aumento das despesas com juros pelo maior endividamento bruto da companhia, decorrente principalmente das emissões de debêntures para o pagamento pelas aquisições recentes.
A Hypera encerrou o trimestre com dívida líquida pós-hedge de R$ 6,709 bilhões, ante R$ 5,143 bilhões registrado no encerramento do quarto trimestre do ano passado. O aumento resulta principalmente do pagamento dos Juros Sobre Capital Próprio (JCP) declarados em 2021, no valor de R$ 1,23 por ação e do pagamento pela aquisição do portfólio de medicamentos da Sanofi, líquido do recebimento pela venda do portfólio ex-Brasil.