O resultado mensal veio abaixo da mediana das estimativas na pesquisa Projeções Broadcast, de 1,10%, cujo intervalo ia de 0,91% a 1,50%. A taxa em 12 meses também ficou aquém da expectativa intermediária, de 10,62%. O piso era de 10,43% e o teto, de 10,73%.
Cinco das oito categorias de despesa que compõem o indicador arrefeceram na variação da terceira quadrissemana de abril para o fechamento do mês, com destaque para Habitação, que passou de alta de 0,61% para queda de 0,69%. Em março, a taxa havia sido de 1,23%. A maior contribuição foi de tarifa de eletricidade residencial, cuja variação saiu de -2,08% para -6,78% na comparação quadrissemanal.
Transportes (2,86% para 2,13%), Alimentação (1,82% para 1,58%), Despesas Diversas (0,84% para 0,70%) e Comunicação (0,01% para -0,02%) foram os outros grupos a registrar desaceleração. Nesses conjuntos de preços, pesaram os alívios em gasolina (5,45% para 3,19%), hortaliças e legumes (11,50% para 9,10%), serviço religioso e funerário (0,52% para 0,19%) e mensalidade para internet (-0,20% para -0,40%).
Já Educação, Leitura e Recreação (1,86% para 2,51%), Saúde e Cuidados Pessoais (0,80% para 1,14%) e Vestuário (1,11% para 1,26%) avançaram ante a terceira quadrissemana. Nessas classes, o que mais influenciou foram passagem aérea (10,50% para 14,38%), medicamentos em geral (2,61% para 4,12%) e roupas femininas (0,99% para 1,42%).
Influências individuais
Tarifa de eletricidade residencial (-2,08% para -6,78%), condomínio residencial (0,27% para -0,89%) e plano e seguro de saúde (-0,50% para -0,50%) foram os itens que mais contribuíram para o alívio do IPC-S no fechamento de abril. Mamão papaia (-1,21% para -7,28%) e bombons e chocolates (-3,09% para -3,51%) completam a lista.
Na outra direção, gasolina (5,45% para 3,19%), passagem aérea (10,50% para 14,38%) e licenciamento/IPVA (3,53% para 3,53%) pressionaram o indicador para cima, seguidos de aluguel residencial (2,62% para 2,14%) e tomate (22,17% para 16,93%).