Entre janeiro e março, a receita operacional líquida da companhia foi de R$ 2,108 bilhões, crescimento de 11% em relação ao mesmo intervalo de 2021.
O Lucro Antes de Juros, Impostos, Depreciação e Amortização (Ebitda, da sigla em inglês) ajustado cresceu 31,9% no trimestre, para R$ 1,064 bilhão. Sem os ajustes, a companhia registrou lucro de R$ 1,266 bilhão, alta de 20,8%.
A dívida líquida da EDP aumentou 27,6% no trimestre, em base anual de comparação, para R$ 10,052 milhões.
Segundo a companhia, o segmento de transmissão foi um dos destaques do período, especialmente pela conclusão do Lote 21 do leilão 005/2016, em Santa Catarina. O projeto foi concluído com seis meses de antecipação proporcionando uma Receita Anual Permitida (RAP) de R$ 208 milhões, resultando em receita antecipada de R$ 143,1 milhões.
Em janeiro, a companhia iniciou a operação comercial do primeiro trecho do Lote 18, do leilão nº 005/2016, entregue com sete meses de antecedência em relação ao prazo regulatório e garantindo uma RAP de R$ 111,8 milhões.
A empresa também destacou que, em fevereiro, assumiu o controle da antiga Celg T, que passou a se chamar EDP Goiás. O novo negócio representa oportunidade de retorno aos investimentos com risco controlado. A companhia realizará um aporte de R$ 200 milhões no Estado até 2023 e já anunciou a primeira obra, em março deste ano, com a ampliação e modernização da subestação Itapaci, que receberá um investimento da ordem de R$ 50 milhões.