O segundo melhor desempenho entre as regiões pesquisadas pelo IBGE foi o do Ceará, onde a atividade industrial cresceu 3,8% sobre fevereiro.
Também houve crescimento nas indústrias de Mato Grosso (2,8%), Minas Gerais (2,4%), Rio de Janeiro (2,1%), Região Nordeste (1,8%) e Paraná (0,6%), Amazonas (0,3%) e Bahia (0,1%).
Na contramão, a produção caiu, na comparação de março com fevereiro, em Santa Catarina (-3,8%), Pará (-3,3%), Espírito Santo (-3,0%), Pernambuco (-1,1%), Rio Grande do Sul (-0,3%) e Goiás (-0,2%).
Na relação à média móvel trimestral, informou o IBGE, sete dos 15 locais pesquisados apontaram taxas negativas no trimestre terminado em março, com destaque para Amazonas (-2,5%), Paraná (-2,1%) e Goiás (-1,9%).
Comparação com março de 2021
De acordo com o IBGE, a produção industrial recuou em 7 dos 15 locais pesquisados em março de 2022 ante março de 2021. Em São Paulo, a atividade ficou na contramão da média nacional e avançou 2,9%.
No agregado nacional, a produção industrial caiu 2,1% ante março de 2021, como revelou o IBGE na semana passada. Em nota, o órgão federal ponderou que março deste ano (22 dias) teve um dia útil a menos do que igual mês do ano anterior (23 dias).
Os piores desempenhos na comparação de março com igual mês de 2021 foram vistos em Santa Catarina (-9,8%), Pará (-7,2%) e Amazonas (-4,1%), informou o IBGE.
“A queda em Santa Catarina foi pressionada principalmente pelo comportamento negativo dos setores de máquinas e equipamentos; máquinas, aparelhos e materiais elétricos e produtos têxteis. No Pará, o recuo foi afetado por quedas nas indústrias extrativas e metalurgia. Já o Amazonas recuou devido à retração de equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos e máquinas e equipamentos”, diz a nota divulgada pelo IBGE.
Também registraram queda na produção industrial Pernambuco (-2,9%), Paraná (-2,8%), Espírito Santo (-2,3%) e Goiás (-1,9%).
Na contramão, além de São Paulo, Mato Grosso teve o melhor desempenho na comparação de março com igual mês de 2021. A produção saltou 22,9%. Segundo o IBGE, o movimento foi “impulsionado, em grande parte, pelo comportamento positivo vindo das atividades de produtos alimentícios e de bebidas”.
Também houve crescimento nas indústria de Bahia (8,6%), Rio de Janeiro (5,4%), Ceará (4,7%), Rio Grande do Sul (2,0%), Região Nordeste (1,8%) e Minas Gerais (1,5%), informou o IBGE.