O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) foi de R$ 396,2 milhões no primeiro trimestre, crescimento anual de 26,5%. O número ajustado apontou alta de 23,5%, para R$ 400 milhões. A margem Ebitda subiu 4,3 ponto porcentual, chegando a 33,2%, enquanto a ajustada subiu 3,8 ponto, para 33,6%.
A receita líquida atingiu R$ 1,193 bilhão, com crescimento anual de 10,2%. Segundo a companhia, contribuíram para esse resultado os crescimentos do segmento Premium, com alta de 29,8% e o Ensino Digital, que registrou faturamento 27,7% maior. Já o ensino presencial teve receita 5,1% menor.
“Iniciamos 2022 com uma captação recorde, que adicionou mais de 250 mil alunos à nossa base”, comenta o CEO da empresa, Eduardo Parente, em mensagem no balanço. Ele destaca a volta do crescimento do presencial na graduação, que, após dois anos, voltou a apresentar uma captação forte, quase 60% superior à do ano anterior. “Foi um início de ano promissor.”
A posição de caixa e disponibilidades da companhia encerrou março em R$ 1,7 bilhão. A dívida bruta finalizou o primeiro trimestre em R$ 5,682 bilhões, alta anual de 6,3%.
A relação entre a dívida líquida e o Ebitda, um dos principais indicadores de alavancagem observados pelo mercado, terminou março em 1,7x, acima do nível do começo de 2021, de 1,4x. O resultado financeiro foi negativo em R$ 144,3 milhões entre janeiro e março, mesmo com a alta da Selic para dois dígitos.
Base de alunos
A base de alunos da Yduqs saltou 77% em 12 meses, para 1,271 milhão. Entre os segmentos, o Premium totalizou 13,9 mil alunos com um crescimento de 9,6% ante o primeiro trimestre de 2021. Já a base de estudantes do segmento ensino digital disparou 130,4%, para 961,2 mil. No presencial, o crescimento foi mais modesto, de 2,7%, para 296 mil estudantes.