Campos Neto também avaliou as mudanças geopolíticas que ocorrem neste momento no planeta e destacou que esta é uma oportunidade para o Brasil, já que o mundo busca a reorganização das cadeias produtivas de forma a buscarem fornecedores em locais mais próximos de suas matrizes.
Sobre o mercado de carbono, Campos Neto disse que tem escutado muito falar na importância de se criar um imposto de carbono, mas disse que essa tributação não é adequada para todos os casos. “O mercado de crédito de carbono é forma engenhosa de internalizar externalidades”, considerou em seu apontamento, que usa para balizar o discurso no evento.
Isso porque, segundo ele, possibilita que cada país internalize os benefícios da redução de suas próprias emissões, contribuindo para maior cooperação. “Nesse contexto, o desenvolvimento do mercado de carbono impõe grandes desafios, mas também gera enormes oportunidades”, considerou. “Isso é particularmente verdadeiro no caso do Brasil, um País com enorme potencial ambiental”, completou.