O banco prevê que US$ 400 milhões sejam direcionados a linhas de crédito, e US$ 94 milhões, à criação de um fundo de dívida climática.
Outros US$ 6 milhões seriam destinados à assistência técnica a projetos de geração de créditos de carbono em mecanismos de monitoramento, reporte e verificação (MRV) e ao desenvolvimento de uma plataforma para a monetização e a comercialização de créditos de carbono.
O memorando foi assinado na manhã desta sexta-feira, durante o evento Mercado Global de Carbono, promovido pelo BB e pela Petrobras. O BB lançou, no evento, um pacote de produtos e medidas para incentivar a geração e a venda de créditos de carbono pelo setor produtivo brasileiro.
Após a aprovação do memorando, o banco pretende expandir as fontes de financiamento para empresas e projetos que gerem créditos de carbono, ou reduzam a emissão de gases de efeito estufa.
“Espero que seja a primeira tranche de muitas outras”, disse o presidente do banco, Fausto Ribeiro.
Segundo ele, o setor agrícola brasileiro é forte, e não faltará parceiros para acelerar a transição verde no Brasil.