Na New York Mercantile Exchange (Nymex), o barril do petróleo WTI com entrega prevista para julho subiu 0,35% (US$ 0,39), a US$ 110,28. Na semana, houve avanço de 1,83%. Já o do Brent ganhou 0,46% (US$ 0,51), a US$ 112,55, na Intercontinental Exchange (ICE), com alta semanal de 0,89%.
O Commerzbank aponta que Xangai está saindo gradualmente de seu bloqueio, e que, além disso, a demanda de gasolina nos EUA parece robusta, apesar dos preços recordes.
De acordo com a Administração Federal de Rodovias dos EUA, o total de milhas percorridas pelos americanos em março foi de 8 bilhões a mais que março passado e 5 bilhões a mais do que neste mês de 2019.
O banco alemão lembra ainda que a temporada de verão, o período de maior demanda, começará nos EUA no final de maio.
Já o número de poços e plataformas de petróleo em atividade nos EUA subiu 13 na semana, a 576, informou nesta sexta a Baker Hughes, companhia que presta serviços no setor.
Para a Capital Economics, os preços do petróleo bruto estão atualmente pouco alterados em torno de US$ 110 por barril.
A consultoria acredita que a probabilidade de menos exportações russas nos próximos meses manterá os preços elevados, embora o crescimento mais lento da demanda e a maior oferta não russa devam aproximar os preços de US$ 100 até o final do ano.
Enquanto um acordo não é concretizado, o Financial Times publicou que a Itália aumentou suas importações de petróleo russo, apesar dos esforços da UE para encerrar os laços com a Rússia.
O país exportou cerca de 450 mil barris por dia para a Itália este mês, quatro vezes mais do que em fevereiro deste ano e o maior valor desde 2013, segundo a Kpler, uma empresa de dados de commodities.