Ao chegar, posou para fotos com o presidente Jair Bolsonaro e membros do governo. O executivo foi apresentado aos cerca de 20 empresários presentes pelo ministro das Comunicações, Fábio Faria. Apesar de o ministro ter dito que a associação com a Starlink, que tem o projeto de conectar escolas na Amazônia à internet, “ajudaria a revelar a verdade sobre a Amazônia”, o empresário saiu sem fazer qualquer menção à política ambiental brasileira.
Como Musk veio para vender um projeto de telecomunicações, o empresário teve reuniões com os cinco executivos das operadoras presentes ao evento: Christian Gebara (Telefônica/Vivo), José Félix (Claro), Rodrigo Abreu (Oi), Alberto Griselli (TIM) e Pietro Labriola (da Telecom Itália, dona da TIM). Segundo apurou o Estadão, nesses encontros a pauta se resumiu aos serviços da Starlink
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GOVERNO
Posteriormente, Musk teve um encontro rápido com membros do governo, incluindo o presidente Bolsonaro. Alguns empresários tentaram participar, mas foram convidados a sair. Inicialmente, a visita de Musk acabaria por aí, mas o empresário ficou para o almoço.
À mesa, Musk sentou-se entre Bolsonaro e o fundador do BTG Pactual, André Esteves, que foi uma espécie de “cicerone” do dono da Tesla. A barreira do idioma fez diferença: Musk passou a maior parte do tempo conversando com Esteves e quase não interagiu com Bolsonaro, apesar de um tradutor estar posicionado próximo a ambos.
Entre os executivos presentes, Rubens Ometto, do grupo Cosan, ganhou posição de destaque, ao lado do presidente Bolsonaro. Outros lugares próximos a Musk foram reservados a Fábio Faria e a Ciro Nogueira, ministro da Casa Civil. Os demais empresários tiveram poucas chances de interação com o quase trilionário.
As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.