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Sem manifestantes nas ruas, maior preocupação em Davos é com covid e Ucrânia

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Estadão Conteúdos

A cidade de Davos está com a segurança ainda mais reforçada neste domingo, 22, quando começa o Fórum Econômico Mundial. As ruas centrais foram totalmente fechadas e centenas de policiais e viaturas patrulham a cidade. Na rua em frente ao local do Congresso, só fica quem tem a credencial. Mas apesar de todo o reforço, não há manifestantes pela cidade, como já ocorreu em edições anteriores do evento, que leva para os Alpes suíços chefes de estado, economistas e empresários do mundo todo. Este ano, são esperadas 2,5 mil pessoas.

Em tempo de alta de covid no mundo, o fórum exigiu um pré-teste de covid de todos os participantes e um novo teste a cada 24 horas, feitos em dois centros pelo do local do Congresso. O resultado do teste é ligado à credencial, ou seja, se der positivo, o acesso é negado.

A Ucrânia é o tema mais presente na agenda do evento, que vai discutir a guerra, as implicações geopolíticas do conflito e um plano de reconstrução do país europeu.

Na noite deste domingo, cinco deputadas ucranianas participam de um painel para falar da resistência do país à invasão russa, em uma guerra que já dura quase três meses. Na manhã de segunda-feira, 23, o Fórum começa com uma apresentação ao vivo por vídeo do presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, em uma conversa conduzida por Klaus Schwab, o fundador do Fórum Econômico Mundial e chairman da empresa que organiza o evento.