Todos os componentes do INCC-M avançaram entre abril e maio. O índice de Materiais, Equipamentos e Serviços acelerou de 1,24% para 1,55%, com aumento disseminado entre Materiais e Equipamentos (1,35% para 1,67%) e Serviços (0,73% para 0,92%). O índice de Mão de Obra avançou de 0,46% em abril para 1,43% em maio.
Nas aberturas, três dos quatro componentes de Materiais e Equipamentos aceleraram: materiais para estrutura (1,96% para 2,39%), equipamentos para transporte de pessoas (1,26% para 2,37%) e materiais para acabamento (0,95% para 1,04%). Apenas o subgrupo de materiais para instalação registrou arrefecimento, de 0,25% para 0,11%.
Todos os componentes do índice de Serviços avançaram: aluguéis e taxas (1,01% para 1,35%), serviços pessoais (0,68% para 0,78%) e serviços técnicos (0,41% para 0,49%). Os aumentos também atingiram todos os subgrupos do índice de Mão de Obra, com aceleração de auxiliar (0,46% para 1,50%), técnico (0,52% para 1,39%) e especializado (0,24% para 1,29%).
Influências
As maiores pressões para cima sobre o INCC-M partiram de cimento Portland comum (2,80% para 6,58%), ajudante especializado (0,46% para 1,26%), servente (0,45% para 1,89%), vergalhões e arames de aço ao carbono (1,24% para 3,49%) e elevador (1,26% para 2,37%).
Em contrapartida, pressionaram o índice para baixo condutores elétricos (-0,68% para -0,52%), tubos e conexões de PVC (-0,12% para -0,18%) e tábua de terceira (0,97% para -0,62%).
Capitais
Na passagem de abril para maio, INCC-M acelerou em seis das sete capitais acompanhadas pela FGV: São Paulo (0,71% para 1,56%), Rio de Janeiro (0,64% para 1,87%), Porto Alegre (0,38% para 1,08%), Salvador (0,38% para 1,00%), Brasília (0,72% para 1,94%) e Recife (0,98% para 1,98%). Em Belo Horizonte, o índice arrefeceu de 2,65% para 1,06%.