Brainard estimou que, que caso o governo dê o sinal verde ao instrumento, a implementação da divisa digital poderia demorar cerca de cinco anos. Segundo ela, o Fed está estudando quais são os riscos relacionados à emissão de CBDC.
A dirigente ressaltou que a instituição estuda aplicar alguns limites às moedas digitais, por meio, por exemplo, da potencial cobrança de juros.
Para ela, as CBDCs seriam geridas por intermediação dos bancos. “Qualquer coisa que fizermos neste espaço teria que ser consistente com os bancos permanecendo intermediários realmente importantes de qualquer evolução futura dos pagamentos e do sistema financeiro dos EUA”, explicou.
Stablecoins
O vice-presidente do Federal Reserve também argumentou nesta quinta-feira que o Congresso dos Estados Unidos deveria regular as stablecoins, criptomoedas atreladas a ativos estáveis como o dólar.
No testemunho no Comitê de Serviços Financeiros do Congresso dos Estados Unidos, a dirigente explicou que está atenta ao “potencial caráter instável” dessas divisas digitais.
Neste mês, o colapso da stablecoin TerraUSD, que perdeu a paridade com o dólar, levantou especulações sobre a necessidade de regulamentação do setor.