A agência revisou ainda sua avaliação do perfil de crédito autônomo da Eletrobras de ‘b+’ para ‘bb-‘, refletindo a melhoria da estrutura de capital da empresa e o fortalecimento da geração de caixa operacional.
De acordo com os critérios da Fitch, os IDRs da Eletrobras são equalizados com o rating soberano do Brasil (BB-/Negativo), considerando o vínculo próximo entre ambos, enquanto o governo tem um “forte a muito forte” incentivo para fornecer suporte à empresa.
Com isso, perspectiva negativa a dos IDRs da Eletrobras reflete a mesma perspectiva para o rating soberano do Brasil.
A Fitch destaca que não incorpora a potencial privatização da Eletrobras por se tratar de um “evento incerto”. A agência avalia que caso a companhia se torne uma entidade privada, provavelmente desvinculará o rating da Eletrobras do soberano e analisará a empresa individualmente.
“A privatização deve permitir à empresa obter preços de venda mais elevados associados a parte de seus ativos de geração e maior flexibilidade para gerenciar seus custos”, projeta a Fitch.