Segundo a Gazprom, o contrato com a Shell era por um máximo de 1,2 bilhão de metros cúbicos ao ano. Um porta-voz da Shell disse que a empresa não concordou com os termos estabelecidos, entre eles a criação de contas de capital, mas complementou que a empresa continuará a enviar gás a seus clientes na Europa, sem citar quais países recebem esses volumes geralmente.
Já a Oersted afirmou em comunicado que não é obrigada a pagar em rublos e que continuará a pagar pelo gás que adquire em euros. A companhia diz que já vinha se preparando para esse cenário e que também manterá suas entregas aos clientes.
Na segunda-feira, a Gazprom anunciou que o corte de entregas para a holandesa GasTerra, também por esta se recusar a pagar em rublos.
Em 2021, a União Europeia importou 155 bilhões de metros cúbicos de gás da Rússia, cerca de 40% de seu consumo total de gás, segundo dados da Agência Internacional de Energia (AIE).