No mês de abril, as três maiores variações positivas foram em refino de petróleo e biocombustíveis (6,57%); farmacêutica (6,51%); e metalurgia (6,00%).
Do lado negativo, surgem as indústrias extrativas, com retração de 11,54%.
O setor de refino de petróleo e biocombustíveis foi, assim como em março, o que mais pesou na inflação da indústria em abril, com contribuição de 0,80 ponto porcentual, seguido por outros produtos químicos (0,45 ponto porcentual) e alimentos (0,44 ponto porcentual). Indústrias extrativas contribuíram negativamente para o índice mensal, com -0,70 ponto porcentual.
“No caso do refino, tem-se observado a elevação dos preços para acompanhar o mercado internacional. O setor teve a quarta variação positiva consecutiva, 6,57%. O acumulado no ano chegou a 22,80% e o acumulado em 12 meses a 52,14%”, disse, em nota, o gerente do IPP, Alexandre Brandão.
Em relação ao segmento de outros produtos químicos, há o impacto da oscilação internacional nos preços do adubo, produto de maior influência no setor. “Os outros dois produtos também são utilizados na agricultura e, devido à turbulência internacional, os produtores têm antecipado as compras para formarem estoques e se precaverem de um problema maior para a próxima safra”, afirmou em nota do IBGE.