“Queremos ser a primeira ligação do cliente para o que ele precisar. As empresas demandam cada vez mais um atendimento sofisticado e o nosso banco de atacado nasce com esse DNA: de oferecer uma estrutura robusta e um portfólio de produtos e serviços completo”, diz José Berenguer, CEO do Banco XP.
Segundo o executivo, são áreas que passaram por um processo de maturação e que agora atuarão de forma mais próxima e coordenada. Ao todo, são 570 profissionais envolvidos na nova marca.
As áreas Corporate, Investidores Institucionais, Private e XP International passam a formar o recém-criado Canal Atacado. “Queremos garantir aos clientes empresas e private uma jornada unificada – one stop shop”, acrescenta Gustavo Balassiano, head do Canal Atacado.
A XP Private, braço que atende a clientes de alto patrimônio, já tem em torno de R$ 250 bilhões em ativos sob gestão, em apenas seis anos de existência. A expectativa é que esse número alcance R$ 300 bilhões.
A área de banco de investimento fechou com receita de R$ 1,8 bilhão em 2021. Pedro Mesquita, head do XP Investment Banking, afirmou que a área de banco de investimento já tem posições maduras em renda fixa e se estabelece com um player importante em renda variável e o mesmo deve acontecer com o segmento de M&A.
“Fomos a grande novidade entre instituições participando das originações de renda variável, fazia 15 anos que não tinha um banco novo e hoje duelamos com BTG Pactual e Itaú BBA”, acrescentou.
Mesquita lembrou ainda que a XP entra no mercado de esportes, onde no exterior o Goldman Sachs é líder e aqui a instituição começa a desenvolver esse segmento. “Estamos no processo do Coritiba e temos três mandatos fechados para serem concluídos este ano”, disse.
A XP foi contratada pelo Coritiba para buscar investidor ao clube que entrou com pedido de recuperação judicial em março. Fora o Coritiba, a XP já assessorou o Cruzeiro e Botafogo, enquanto o Vasco está em vias de partir para o mesmo modelo, tendo a KPMG como assessor financeiro.