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Índice da FecomercioSP de adequação de estoques cai 3,8% em junho

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Estadão Conteúdos

O Índice de Adequação dos Estoques (IE) do comércio paulistano caiu 3,8% na margem em junho, após alta de 2,3% em maio, informou a Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP). Com o resultado, o IE retorna ao nível de março, aos 118,3 pontos.

Na comparação com igual mês de 2021, houve crescimento de 17,3%. O resultado representa um arrefecimento em relação à alta interanual de 24,0% registrada em maio.

A proporção de empresários consultados que consideram a situação dos seus estoques adequada recuou 2,1 pontos porcentuais entre maio e junho, de 61,0% para 58,9%.

Entre os que consideram ter estoques inadequados, a FecomercioSP apurou avanço tanto na visão de estoques acima do ideal (26,1% para 26,4%) quanto abaixo (12,2% para 14,3%).

Porte

O IE caiu mais entre as empresas de grande porte (-5,1%) do que entre as pequenas (-3,7%). Na amostra analisada pela FecomercioSP, 62,9% das grandes empresas consideravam ter estoques adequados, após 67,2% em maio, enquanto a razão entre as pequenas recuou de 60,9% para 58,8%.

Nas grandes empresas, a proporção dos empresários que consideravam ter mais estoques do que o adequado subiu de 18,8% para 27,1%, e a dos que avaliavam ter menos estoques do que o ideal caiu de 14,1% para 8,6%. Entre as pequenas empresas, as razões são de 26,4% e 14,4%, ante 26,2% e 12,2% no mês anterior, respectivamente.

Setor

Nas aberturas por setores, as empresas de bens semiduráveis puxaram a queda do IE, com contração de 4,8%. Em seguida, aparecem as empresas de bens não duráveis, com recuo de 4,6%, e as empresas de bens duráveis, que caíram 2,7%.

Entre as companhias de bens semiduráveis, 57,1% dos empresários consideravam ter estoques adequados (de 59,8%), contra um total de 41,0% que consideravam seus estoques inadequados (de 38,0%), sendo 18,0% acima do ideal e 22,9%, abaixo.

Nos bens não duráveis, os empresários que percebiam adequação dos estoques recuaram de 64,5% para 61,5%, contra 29,3% que avaliavam ter estoques acima do ideal e 9,2%, abaixo, após 28,7% e 6,8% em maio, respectivamente.

Entre as empresas de bens duráveis, 58,4% viam a sua situação como adequada (de 59,8%), enquanto 29,1% disseram ter mais estoques do que o ideal e 12,6%, menos, ante 29,3% e 10,7%.