Das oito categorias de despesas que compõem o indicador, quatro avançaram da primeira para a segunda quadrissemana do mês, com destaque para Habitação, que passou de queda de 0,15% para alta de 0,79%. O item com maior influência no grupo foi tarifa de eletricidade residencial (-4,99% para -0,15%).
Vestuário (1,62% para 1,94%), Comunicação (-0,31% para -0,23%) e Educação, Leitura e Recreação (3,43% para 3,44%) foram os outros grupos a apresentar acréscimo na taxa de variação. Nessas classes, os itens com maior peso foram roupas masculinas (2,12% para 2,93%), serviços de streaming (0,46% para 1,09%) e passagem aérea (15,40% para 15,90%).
Por outro lado, Transportes (0,62% para 0,30%), Saúde e Cuidados Pessoais (0,89% para 0,72%), Despesas Diversas (0,77% para 0,61%) e Alimentação (0,73% para 0,70%) arrefeceram ante a primeira quadrissemana. Esses grupos foram puxados por etanol (0,07% para -4,87%), artigos de higiene e cuidado pessoal (1,85% para 0,95%), serviços bancários (1,04% para 0,75%) e hortaliças e legumes (-7,09% para -8,04%).
Influências individuais
Passagem aérea (15,40% para 15,90%) e taxa de água e esgoto residencial (3,85% para 3,21%) foram os itens que mais pressionaram para cima o IPC-S da segunda quadrissemana de junho. Leite tipo longa vida (5,09% para 5,31%), condomínio residencial (0,45% para 1,38%) e automóvel novo (0,93% para 0,92%) completam a lista.
Na outra direção, tomate (-23,56% para -16,45%), cenoura (-34,48% para -34,15%) e etanol (0,07% para -4,87%) foram os itens que mais puxaram o indicador para baixo, seguidos por batata-inglesa (-2,71% para -7,14%) e banana-prata (-5,09% para -7,42%).