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Se inflação persistir, BC inglês terá de agir com mais força, diz Huw Pill

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Estadão Conteúdos

O economista-chefe do Banco da Inglaterra (BoE, pela sigla em inglês), Huw Pill, disse nesta terça-feira, 21, que se houver evidências de pressões inflacionárias persistentes no Reino Unido, a instituição será obrigada a agir com mais força. Na semana passada, o BoE elevou seu juro básico em 25 pontos-base pela quinta vez seguida, a 1,25%, em nova tentativa de conter a disparada da inflação britânica.

Pill, que falou durante evento do Instituto de Contadores Públicos da Inglaterra e do País de Gales, conhecido como ICAEW, afirmou que a economia britânica foi atingida por grandes choques externos e que a inflação está sendo alimentada pela alta dos custos de energia e também dos bens de consumo, em reação a problemas nas cadeias de suprimentos.

Segundo Pill, os aumentos de juros promovido pelo BoE vão exigir de 12 a 18 meses para ter efeito na inflação e a perspectiva é de mais aperto monetário nos próximos meses.

Pill comentou ainda que o BoE está percorrendo um estreito caminho entre a inflação persistente e uma possível recessão.