O encontro foi confirmado depois que o Comitê de Elegibilidade da empresa concluiu que Andrade tem os requisitos legais para ocupar o cargo. A decisão não foi unânime. Ele será o quinto presidente da Petrobras no governo Bolsonaro, que faz pressão para mudar a atual política de reajustes de preços dos combustíveis (que segue a oscilação das cotações do barril de petróleo no exterior). Os ataques aumentaram nas últimas semanas com o receio de que esses reajustes possam minar a campanha à reeleição do presidente Jair Bolsonaro.
Durante a avaliação de seu nome, Andrade recusou convite do Comitê de Pessoas para falar sobre política de preços e governança da estatal. Ele optou por responder por escrito aos questionamentos. Andrade negou ter sido orientado pelo governo a modificar a política de preços. “Não tenho qualquer orientação específica ou geral do acionista controlador ou qualquer outro acionista no sentido de alteração da política de preços praticados pela companhia”, escreveu.
As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.