A empresa ressalta que a nova plataforma para o SUV, chamada de CMF-B, permitirá também a chegada de novos produtos no futuro, bem como uma eventual eletrificação. “Esta é uma importante fase para a Renault na América Latina, pois estamos nos preparando para lançar novos produtos e motores com a melhor tecnologia mundial do Renault Group”, disse Luiz Fernando Pedrucci, presidente da empresa na região.
Segundo Ricardo Gondo, presidente da Renault do Brasil, o novo aporte ocorre após o último ciclo de R$ 1,1 bilhão anunciado em março de 2021, destinado aos lançamentos do Zoe E-Tech elétrico e do SUV Captur com o novo motor turbo TCe 1.3 Flex e a nova linha dos modelos Kwid, Master, Duster e Oroch, além do K wid E-Tech elétrico, que ainda está em pré-venda para entregas em agosto.
Mais retorno
A marca adotou no País o plano mundial chamado Renaulution, que prevê a mudança da estratégia de focar menos em volume de vendas e mais em valores, ou seja, modelos mais caros que dão maior retorno à marca.
O novo SUV vai chegar ao mercado em dois anos e deverá disputar mercado no segmento em que atuam hoje Fiat Pulse e Volkswagen T-Cross.
Em abril, a Nissan, empresa parceira da Renault, também anunciou investimento de cerca de R$ 1,3 bilhão na fábrica de Resende (RJ) para ser aplicado até 2025. O valor também será gasto na produção de um novo veículo e na modernização da fábrica – que, aliás, ficará paralisada entre os dias 4 e 8 de julho, por conta da falta de semicondutores.
As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.