Portinho ressalta que Senado e Câmara são casas harmônicas, mas têm autonomia para atuar em seus projetos. O estado de emergência foi negociado no Senado para blindar o presidente Jair Bolsonaro (PL) de eventuais problemas com a Justiça. A legislação eleitoral veda o aumento de benefícios sociais e a criação de novos programas em ano de eleição, salvo em caso de estado de emergência.
Como mostrou a reportagem, interlocutores do Palácio do Planalto já temem que a retirada do dispositivo da PEC na Câmara possa colocar em xeque a estratégia de blindar o presidente pré-candidato à reeleição.