A principal influência positiva foi a de produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (15,3%), impulsionados pela maior produção de óleos combustíveis, óleo diesel, querosenes de aviação, naftas para petroquímica, gasolina automotiva e gás liquefeito de petróleo (GLP).
Houve contribuições relevantes também de máquinas e equipamentos (5,5%), couro, artigos para viagem e calçados (24,8%), bebidas (6,3%), manutenção, reparação e instalação de máquinas e equipamentos (15,4%), equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (7,2%) e outros equipamentos de transporte (9,7%).
Na direção oposta, entre as 14 atividades com perdas na produção, as principais influências negativas partiram de indústrias extrativas (-8,2%), metalurgia (-5,5%) e produtos alimentícios (-1,6%). Outras quedas importantes ocorreram em produtos de metal (-5,8%), máquinas, aparelhos e materiais elétricos (-6,2%), produtos de minerais não metálicos (-3,7%), confecção de artigos do vestuário e acessórios (-6,5%) e outros produtos químicos (-1,7%).
O gerente da pesquisa do IBGE, André Macedo, aponta que o crescimento da indústria em maio ante maio de 2021 foi “mais concentrado”, e que houve contribuição do efeito calendário. O mês de maio de 2022 teve um dia útil a mais do que igual mês do ano anterior.
O índice de difusão, que mostra a proporção de produtos com avanço na produção em relação ao mesmo mês do ano anterior, passou de 40,1% em abril para 47,2% em maio, o nono mês seguido com predomínio de produtos com queda na produção. “Nessa sequência de nove meses, esse foi o maior porcentual de produtos no campo positivo”, ponderou Macedo.