“Eu sou mulher, mas não sou mágica. Estou há dois dias e meio na Caixa. Não tenho como dar um prazo para as investigações, o banco já tinha contratado uma empresa independente para realizar as investigações. Depende da amplitude do caso. A gente quer que ocorra em sigilo, porque isso expõe as pessoas. Não queremos proteger, mas nem perseguir ninguém”, respondeu.
Ex-secretária especial de Produtividade e Competitividade do Ministério da Economia, Daniella assumiu o comando do banco após uma série de denúncias assédios sexual e moral levarem ao afastamento do ex-presidente da Caixa, Pedro Guimarães. Líder da instituição desde o início do governo de Jair Bolsonaro – e próximo ao presidente -, Guimarães nega as denúncias. Marques afirmou que, se for juridicamente viável, mandará para o ex-presidente do banco as imagens de vigilância solicitadas por sua defesa.
Além de programas para coibir casos de assédio e violência contra as mulheres, Marques confirmou que o banco vai criar programas de estímulo ao empreendedorismo feminino. “Vamos abraçar as mulheres e seremos grande promotor da causa feminina. A Caixa já tinha programa de crédito para empreendedoras e vamos ampliar. Vamos apoiar e proteger as mulheres em todas as dimensões”, concluiu.