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Fed/ata: guerra pressiona inflação e lockdowns na China, cadeias de produção

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Estadão Conteúdos

Os dirigentes do Federal Reserve (Fed, o banco central americano) seguem atentos aos desdobramentos da guerra na Ucrânia e aos lockdowns impostos pelo governo da China para conter a disseminação da covid-19, mostrou a ata da última reunião de política monetária, publicada nesta quarta-feira, 6. O conflito impõe pressão de alta sobre a inflação global e pesa na atividade econômica do mundo, aponta o documento.

Na avaliação dos dirigentes, a invasão da Rússia ao território ucraniano e “eventos relacionados”, como as sanções impostas contra Moscou, “criam pressão adicional de alta sobre a inflação e estão pesando na atividade econômica global”.

Além disso, os dirigentes acreditam que os lockdowns na China “devem exacerbar problemas nas cadeias de produção”. Nesse contexto, os dirigentes ressaltaram estar “bastante atentos” aos riscos de mais inflação.

Para o staff do Fed, indicadores de atividade da China apontavam para uma restrição “considerável” da atividade econômica por causa dos lockdowns. Além disso, a invasão russa à Ucrânia continuava a pesar na atividade no exterior, “com estresses persistentes nos mercados globais de commodities e queda na confiança do consumidor e das empresas, especialmente na Europa”.

Nesse quadro, a inflação no exterior subiu, puxada por energia e alimentos, bem como pelo avanço adicional de pressões sobre outros preços. Diante disso, bancos centrais pelo mundo apertavam a política monetária para conter a inflação elevada, destacou o staff do BC americano, segundo a ata.