A inflação na China foi impulsionada por preços de alimentos e combustíveis, mas as pressões seguem contidas em comparação ao quadro em outros locais, como na Europa e nos Estados Unidos.
O índice de preços ao produtor (PPI, na sigla em inglês) desacelerou pelo oitavo mês consecutivo, o que sugere que a pressão inflacionária sobre a economia em geral está moderada. O PPI subiu 6,1% em junho, na comparação anual, após subir 6,4% em maio. Em outubro, a alta anual do PPI estava em 13,5%. Ante o mês de maio, o PPI ficou estável em junho.
A aceleração da inflação ao consumidor em junho foi puxada por preços mais altos de gasolina e combustível em geral, bem como de alimentos, segundo a agência de estatísticas da China. Os preços de passagens aéreas e hotéis também subiram, com impulso nos gastos diante do relaxamento das restrições pela covid-19.
Economistas esperam que a inflação na China ganhe mais fôlego nos próximos meses, conforme sua economia se recupera. Segundo eles, a inflação deve atingir seu pico por volta de setembro, em cerca de 3% ou menos. (FONTE: DOW JONES NEWSWIRES)