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Na China, detentores de bônus rejeitam extensão da dívida onshore da Evergrande

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Estadão Conteúdos

Os detentores de bônus da China Evergrande no país recusaram uma proposta para estender o prazo de pagamento de um bônus de 4,50 bilhões de yuans (US$ 672,1 milhões), no mais recente sinal de dificuldades para a endividada incorporadora.

A principal unidade onshore da Evergrande, Hengda Real Estate Group, informou em documentação à Bolsa de Shenzhen, nesta segunda-feira, 11, que a maioria dos donos de um bônus de 2020 foi contrária ao plano para adiar a data em que os investidores têm o direito de pedir à companhia para recomprar os papéis, da data atual de 8 de julho para 8 de janeiro de 2023.

A unidade lançou o bônus de 3 anos em janeiro de 2020, com um cupom de 6,98%. A Hengda Real Estate informou que dialoga com os detentores dos bônus em busca de uma solução aceitável. A China Evergrande até agora tem evitado default de seus bônus onshore. Por outro lado, ela foi considerada em default por agências internacionais de rating desde o ano passado, após deixar de fazer alguns pagamentos de bônus denominados em dólares.

Há algumas semanas, uma petição foi apresentada em Hong Kong contra a China Evergrande, relacionada a uma obrigação de 862,5 milhões de dólares de Hong Kong (US$ 109,9 milhões). A petição foi apresentada pela Top Shine Global Limited of Intershore Consult. A China Evergrande, por sua vez, disse no mês passado que busca anunciar um plano preliminar de reestruturação até o fim de julho. A gigante do setor imobiliário tinha passivos de cerca de US$ 300 bilhões em junho de 2021, incluindo cerca de US$ 20 bilhões em dívida em circulação em dólar. Fonte: Dow Jones Newswires.