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Guedes: ‘se emergência durar muito, renovamos proteção com imposto compensatório’

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Estadão Conteúdos

O ministro da Economia, Paulo Guedes, afirmou nesta terça-feira, 12, que o governo “já aprendeu” que em situações emergenciais deve conceder benefícios transitórios para proteger a população mais frágil dos efeitos da crise, mas sinalizou que, caso a emergência se estenda, pode ser criada uma compensação tributária para bancar esse gasto.

“Se machucou o povo brasileiro, tem os programas de renda básica, tem programas de vale alimentação. Toda vez que uma emergência surgir, criamos camada de proteção transitória. Já aprendemos. Se emergência durar muito tempo, vamos renovando proteção e colocamos imposto compensatório permanente que financie camada de proteção mais longeva.”

Depois do pacote de auxílios em virtude da grave crise econômica causada pela pandemia de covid-19, o governo está patrocinando neste momento a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) dos Benefícios. A medida dribla leis fiscais e eleitorais, com a criação de um estado de emergência derivado da escalada de preços dos combustíveis, para conceder uma série de benefícios à população a menos de 100 dias da disputa presidencial.

Guedes presta nesta terça-feira esclarecimentos sobre a política nacional de preços e abastecimento de combustíveis na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado.