Embora a tendência de recuperação dos serviços às famílias se mantenha, com o mercado de trabalho mais forte e novos impulsos fiscais, a tendência é de arrefecimento na segunda metade do ano. A avaliação é do diretor de Pesquisa Macroeconômica do Goldman Sachs para América Latina, Alberto Ramos, que assina relatório do banco.
“Retornos marginais decrescentes da dinâmica de reabertura da economia, inflação alta, condições monetárias e financeiras domésticas muito apertadas, altos níveis de endividamento das famílias, ruído e incerteza política persistente, e a incipiente virada do ciclo de crédito devem gerar ventos contrários crescentes para a atividade de serviços durante o segundo semestre de 2022 e 2023”, escreve Ramos.