Para a agência, o PIB dos EUA deve recuar por dois trimestres consecutivos, “a definição popular de uma recessão”. Outros componentes do primeiro semestre, porém, como produção industrial, empregos, horas trabalhadas e renda pessoal real mostram-se positivos, o que faz a S&P avaliar que o país não está em recessão “ainda”.
Diante da inflação elevada, o Federal Reserve (Fed, o banco central americano) tem adotado “um tom mais hawkish” em sua comunicação. Com isso, a S&P Global espera que os juros estejam na faixa entre 3,25% a 3,50% no fim deste ano.
A agência ainda projeta que a taxa de desemprego suba a 4,9% até o fim de 2024, então recue a 4,3% até 2030. O núcleo do índice de preços de gastos com consumo (PCE, na sigla em inglês) dos EUA deve recuar rapidamente até meados de 2023, com menor pressão das commodities, mas recuar mais lentamente até a meta de 2% até 2024, “conforme o mercado de trabalho desacelera”, diz a S&P Global.