Na New York Mercantile Exchange (Nymex), o barril do petróleo WTI com entrega prevista para setembro fechou em alta de 1,33% (US$ 1,32), a US$ 100,74, e o do Brent para o mesmo mês subiu 1,02% na Intercontinental Exchange (ICE), a US$ 107,35.
“Os preços foram impulsionados pelo dólar mais fraco e pelo melhor sentimento do mercado em geral”, resume o Commerzbank, em relatório enviado a clientes. Segundo o banco alemão, há ainda o panorama de contínuo aperto da oferta global, após os EUA não receberem sinais claros de que a Arábia Saudita vai aumentar sua produção, após a viagem do presidente Joe Biden ao país.
Neste contexto, notícias que indicam retomada da produção da Líbia a patamares normais não tem pesado sobre os preços, diz o Commerzbank. Por lá, a petroleira estatal prevê aumento de 1,2 milhão de barris por dia (bpd) em sua oferta na próxima semana, após a troca de comanda na empresa abrir caminho para um acordo com protestantes, o que permite a retomada plena das atividades.
Quanto à perspectiva de maior prazo, o TD Securities avalia que os temores por recessão da economia global devem tirar parte do interesse por petróleo, mas o crescimento da demanda deve permanecer positivo em base comparativa anual. Além disso, “a contínua erosão da capacidade ociosa” deve evitar que o petróleo caia muito no futuro próximo, diz.