O índice Dow Jones fechou em alta de 1,03%, em 32.529,63 pontos, o S&P 500 subiu 1,21%, a 4.072,43 pontos, e o Nasdaq avançou 1,08%, a 12.162,59 pontos.
O PIB americano frustrou a expectativa, quando a mediana dos analistas apontava para crescimento modesto. Com os dois recuos consecutivos, foi confirmada recessão técnica, mas analistas em geral diziam que o país não enfrenta recessão neste momento. Ao mesmo tempo, advertiam para perda maior perda de fôlego adiante. O Commerzbank, por exemplo, vê como provável uma recessão nos EUA em 2023.
No governo americano, a secretária do Tesouro, Janet Yellen, negou que os EUA estejam em recessão e considerou a desaceleração algo necessário para conter a trajetória inflacionária. O presidente Joe Biden também demonstrou otimismo, apontando por exemplo para a força do mercado de trabalho e negando que o país esteja em recessão. Em Washington, foi aprovada hoje uma lei para estimular a produção de microchips em solo americano, celebrada por Biden por questões econômicas e estratégicas.
A fraqueza econômica tende a ser negativa para o mercado acionário, mas influenciou hoje também a possibilidade de que o Fed eleve menos os juros, nesse contexto. O Julius Baer comentava mais cedo que ontem o BC americano já havia ajudado as ações, ao sinalizar que pode relaxar o ritmo do aperto monetário em andamento.
Entre ações em foco hoje, Meta recuou 5,22%, após balanço com números abaixo do esperado pelo mercado. Depois de divulgarem resultados hoje, Mastercard subiu 2,57%, mas Pfizer recuou 1,51%. Intel recuou 1,17%, enquanto, Apple e Amazon avançaram 0,36% e 1,08%, com investidores na expectativa por seus balanços, após o fechamento em Nova York.