O resultado é explicado pelo reperfilamento da receita com a Rede Básica Sistema Existente (RBSE), que no trimestre alcançou R$ 321,8 milhões, redução de 34,8%. No semestre, a queda foi de porcentual igual, registrando R$ 643,6 milhões.
De abril a junho, a receita líquida da companhia teve diminuição de 7,5% em comparação com o mesmo período do ano passado, para R$ 732,9 milhões. No semestre, a redução foi de 12%, fechando em R$ 1,44 bilhão.
O Lucro Antes de Juros, Impostos, Depreciação e Amortização (Ebitda, da sigla em inglês) no trimestre teve queda de 12% em base anual de comparação, alcançando R$ 555 milhões. Já nos primeiros seis meses do ano, o Ebitda somou R$ 1,08 bilhão, redução de 18,2%.
O Capex, por outro lado, teve alta de 62,6%, registrando R$ 558,3 milhões. Nos seis primeiros meses do ano, a alta foi de 53,1%, somando R$ 972,8 milhões.
Reforço no caixa
Embora o reperfilamento da RBSE tenha impactado os resultados mais recentes da companhia, a tendência é que, com a entrada de projetos em operação, a receita da transmissora aumente nos próximos trimestres.
Segundo o diretor-presidente da companhia, Rui Chammas, considerando os empreendimentos que já estão em operação comercial e os que se encontram em construção, incluindo os ativos obtidos no último leilão, a empresa tem uma Receita Anual Permitida (RAP) potencial de R$ 4,9 bilhões. “Só dos que já estão operacionais, teremos um acréscimo de R$ 660 milhões”, disse o executivo ao Broadcast Energia.
E, dos empreendimentos que ainda estão em construção, a RAP adicional será de R$ 830 milhões. “Tem uma tendência de crescimento nos próximos trimestres, conforme os projetos entrem em operação”.