Só em relação aos beneficiários com “indicativo de óbito”, foram pagos mais de R$ 390 milhões. Em resposta à CGU, o Ministério da Cidadania reconheceu falha nos pagamentos: “fazíamos a avaliação do óbito pelo CPF da pessoa sem utilização da data de nascimento para uma dupla checagem”. A CGU cruzou os pagamentos com outros dados do próprio governo sobre os cidadãos.
O auxílio emergencial, inicialmente de R$ 600 e depois reduzido à metade, foi um benefício pago pelo governo federal a 68,2 milhões de pessoas para amenizar os danos econômicos no combate à covid-19.
O relatório da CGU é divulgado às vésperas de o governo iniciar o pagamento da parcela de R$ 600 do Auxílio Brasil, segundo aprovado pela chamada PEC Kamikaze, que instituiu estado de emergência no País até o final do ano.
Nesta semana, o Tribunal de Contas da União (TCU) determinou que a Secretaria-Geral de Controle Externo da Corte (Segecex) realize um acompanhamento para avaliar a “correta e regular” execução dos auxílios aprovados. Diante da pressa para iniciar o pagamento dos benefícios, às vésperas das eleições, o governo enfrentou dificuldades com cadastros desatualizados, sobretudo para a bolsa-caminhoneiro, de R$ 1 mil mensais.
As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.