Ele defendeu hoje que os juros nos EUA atinjam patamar entre 3,75% e 4% ainda este ano, de 2,25% a 2,50% atualmente, sinalizando mais aperto monetário forte em 2022.
Ontem, o dólar se fortaleceu globalmente e fechou com avanço de 1,94%, a R$ 5,2792 no mercado à vista, após outras dirigentes do Fed, como Mary Daly e Loretta Mester, reforçarem as avaliações de que o BC norte-americano pode elevar os juros em 75 pontos-base em setembro, embora elas não sejam majoritárias.
A expectativa com o comunicado do Comitê de Política Monetária (Copom), que sai depois das 18h30, limita a movimentação nos juros e câmbio.
A aposta majoritária do mercado é a de que a Selic será elevada de 13,25% para 13,75% ao ano e cresce a corrente no mercado financeiro que espera que o ciclo continue em setembro, para buscar uma inflação “ao redor” do centro da meta (3,25%) em 2023.
Para economistas consultados pelo Broadcast (sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado), o BC deve ao menos deixar a porta aberta para um novo aperto da Selic diante do estouro das expectativas inflacionárias, das surpresas com a atividade econômica e do enfraquecimento do teto de gastos.
Com um aumento em setembro, a taxa chegaria ou ficaria bem próxima do seu último pico, de 14,25%, que durou de julho de 2015 a outubro de 2016.
Às 9h28, o dólar à vista caía 0,40%, a R$ 5,2586. O dólar futuro para setembro recuava 0,42%, a R$ 5,3010.