A PEC, promulgada em julho pelo Congresso, é uma das apostas da campanha do presidente Jair Bolsonaro (PL) para crescer nas pesquisas de intenção de voto.
Ao beneficiar 20,19 milhões de famílias, o Auxílio Brasil de no mínimo R$ 600 custará R$ 12,1 bilhões aos cofres públicos somente em agosto. A ordem de pagamento seguirá o Número de Identificação Social (NIS). Além do valor principal, há benefícios complementares pagos de acordo com os perfis das famílias, como o Auxílio Esporte Escolar, a Bolsa de Iniciação Científica Júnior e o Auxílio Inclusão Produtiva Rural.
No caso do vale-gás, a PEC dobrou o valor do benefício, que passou a equivaler a 100% do preço médio do botijão de 13 quilos. Serão três parcelas: agora em agosto, em outubro e em dezembro. Em 2023, no entanto, o benefício voltará a valer metade do preço médio do botijão.
Já a bolsa-caminhoneiro fará, de uma só vez, o depósito de duas parcelas, referentes aos meses de julho e agosto. O benefício a taxistas seguirá o mesmo modelo, mas o pagamento terá início apenas em 16 de agosto, data do início oficial da campanha eleitoral.
Outra carta na manga da campanha é o início do crédito consignado para beneficiários do Auxílio Brasil e do Benefício de Prestação Continuada (BPC), autorizado com o limite de até 40% do valor estabelecido em lei. Como o Auxílio Brasil, oficialmente, é de R$ 400 (o piso de R$ 600 é extraordinário), o limite de contratação de empréstimo no consignado será de R$ 160 para inscritos no programa. O BPC, por sua vez, transfere um salário mínimo (R$ 1.212) a pessoas com deficiência e a idosos em vulnerabilidade social. O crédito consignado, portanto, poderá chegar a R$ 484,80.
As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.