No fim da tarde em Nova York, o dólar caía a 132,97 ienes, o euro avançava a US$ 1,0304 e a libra tinha alta a US$ 1,2221. O índice DXY, que mede o dólar ante uma cesta de moedas fortes, registrou queda de 1,11%, a 105,196 pontos.
O CPI dos EUA ficou estável em julho, na comparação com agosto, com alta anual de 8,5%. O resultado ficou abaixo da mediana dos analistas consultados pelo Projeções Broadcast. Logo após o dado, cresceram as apostas de que o Federal Reserve (Fed, o banco central americano) elevará os juros em 50 pontos-base em setembro, não mais em 75 pontos-base, segundo monitoramento do CME Group.
A Capital Economics afirmou que o CPI deve desacelerar mais em agosto, fazendo com que o Fed suba os juros em 50 pontos-base. O CIBC também fez a mesma aposta, mas a Oxford Economics, por exemplo, continuou a prever elevação de 75 pontos-base.
Analistas em geral têm destacado que o resultado da decisão do Fed dependerá ainda de outros dados importantes, da inflação e do mercado de trabalho dos EUA. Entre os dirigentes do Fed, Neel Kashkari (Minneapolis) ressaltou que o trabalho para conter a inflação está longe de terminado.
No câmbio de hoje, o dólar mostrou fraqueza em geral. Na contramão da maioria, o dólar avançava a 134,0382 pesos argentinos, no câmbio oficial. No mercado paralelo, o dólar blue subia a 295 pesos no horário citado, com investidores ainda à espera de mais detalhes da política econômica no ministério de Sergio Massa, segundo o jornal local Ámbito Financiero.