“Diferentemente de 2021, em 2022, o clima contribuiu para as lavouras da 2ª safra, notadamente para o milho, que em função do adiantamento da colheita da soja, pôde ser plantado, em sua maior parte, dentro da ‘janela de plantio’ na maioria das Unidades da Federação produtoras”, diz a nota do IBGE.
Em relação ao LSPA de junho, a projeção para a produção total de milho foi ajustada ligeiramente para cima, com alta de 0,3%.
Para o milho 1ª safra, a estimativa é de uma produção de 25,8 milhões de toneladas, declínio de 0,2% ante o projetado no LSPA de junho. Em relação à produção de 2021, a estimativa é de alta de 0,3%, “apesar do acréscimo de 7,7% na área a ser colhida, tendo o rendimento médio apresentado uma redução de 6,8%, em decorrência da falta de chuvas, notadamente na Região Sul do País”.
Para o milho 2ª safra, a estimativa da produção foi ficou em 85,7 milhões de toneladas no LSPA de julho, aumento de 0,4% em relação ao mês anterior e de 38,0% em relação a 2021, “com crescimento de 8,5% na área plantada e de 10,4% na área a ser colhida”, diz a nota do IBGE. Conforme o IBGE, o rendimento médio anual apresenta um crescimento de 25,0%.
“A produção brasileira de milho na 2ª safra é recorde da série histórica do IBGE, sendo resultado do aumento dos investimentos na cultura, motivada pelos excelentes preços do produto e pelas condições climáticas”, diz a nota.
O IBGE destacou ainda que o forte crescimento na produção de 2022 se deve, em parte, à fraca base de comparação com a safra de 2021. Ano passado, “o clima prejudicou o desenvolvimento das lavouras da 2ª safra”.
“Além disso, o ano agrícola atrasou, encurtando sua ‘janela de plantio’, o que também ajudou a reduzir a produção”, reforça a nota do IBGE.