No ranking de juros reais (as taxas de juros atuais descontadas a inflação projetada para os próximos 12 meses), o Brasil ocupa a 1ª posição, ganhando o pódio desde a penúltima reunião do Comitê de Política Monetária (Copom). México, Hungria, Colômbia e Indonésia seguem respectivamente na lista.
A análise considera uma combinação de inflação projetada para os próximos 12 meses, via coleta do relatório Focus do Banco Central de 4,81%, e a taxa de juros DI a mercado dos próximos 12 meses no vencimento mais líquido (agosto de 2023).
Em qualquer cenário, seja de alta de juros de 25, 50 ou 75 pontos-base, o Brasil mantém a colocação em primeiro lugar.
Mesmo com a queda do preço de commodities, há um aumento expressivo no número de bancos centrais que sinalizam preocupação com a inflação, aponta o documento.
“Os programas de aperto quantitativo continuam lentos e o movimento global de políticas de aperto monetário continuou a ganhar força”, contextualizam Infinity Asset e MoneYou.
Entre os 167 países analisados pelo levantamento, 45,51% mantiveram os juros, 50,90% elevaram e 3,59% cortaram.
Veja os 10 países com as maiores taxas de juros nominais
1º) Argentina: 60,00%
2º) Turquia: 14,00%
3º) Brasil: 13,75%
4º) Hungria: 10,75%
5º) Chile: 9,75%
6º) Colômbia: 9,00%
7º) Rússia: 8,00%
8º) México: 7,75%
9º) República Checa: 7,00%
10º) Polônia: 6,50%