Na New York Mercantile Exchange (Nymex), o petróleo WTI para setembro fechou em alta de 1,83% (US$ 1,58), a US$ 88,11 o barril, e o Brent para outubro avançou 1,42% (US$ 1,31), a US$ 93,65 o barril, na Intercontinental Exchange (ICE).
A sessão foi marcadamente volátil, mas os ativos conseguiram avançar com a informação pelo Departamento de Energia (DoE, na sigla em inglês) norte-americano de que os estoques de petróleo nos EUA caíram em 7 milhões de barris. A previsão de analistas era de alta de 100 mil barris. Os estoques de gasolina também recuaram bem mais que o previsto.
O TD Securities nota que os preços se recuperaram nos níveis mais baixos desde o fim de janeiro. No entanto, seguem limitados pela preocupação de erosão na demanda pela China e todo o globo e a possibilidade de mais petróleo iraniano integrar os fluxos do mercado.
Nesta quarta, a Iniciativa Conjunta de Dados das Organizações (Jodi, pela sigla em inglês) informou que a demanda e produção global por petróleo – com exceção da China – cresceram 1 milhão de barris por dia (bpd) em ambos os casos em junho ante maio, trazendo o consumo para 98% dos níveis pré-pandemia de covid-19 e a produção para 96%.
A força limitada do dólar ante moedas fortes também foi acompanhada, uma vez que a queda da divisa americana favorece a compra por detentores de outras moedas.