Além do grupo, o projeto terá a participação da startup Subiter, especializada em inspeções não destrutivas de compósitos por infravermelho.
“Embora as aplicações de compósitos à base de fibra de carbono sejam abrangentes e potencialmente úteis a muitas outras indústrias, hoje estão concentradas no desenvolvimento e construção de estruturas aeronáuticas, artigos de defesa e peças automobilísticas, que sedimentam o conhecimento para que futuramente possam beneficiar outros segmentos como petróleo e gás, naval, saúde, lazer, infraestrutura, geração e transporte de energia elétrica e eólica”, afirma a engenheira de materiais compósitos do desenvolvimento tecnológico da Embraer, Tanila Faria.
O projeto será coordenado pelo IPT. A Embraer contribuirá com sua expertise em compósitos e design de produtos e a Maxion Structural Components (MSC), divisão da Iochpe-Maxion, com o desenvolvimento de processos produtivos de alta cadência para o setor de mobilidade.
“Com esse projeto, vamos unir o profundo conhecimento da Embraer no uso de fibra de carbono com a nossa capacidade de produção rápida, desenvolvida em outros projetos com o IPT”, afirma o diretor global de inovação da MSC, Marco Tulio Ricci.
A parceria contará ainda com o fomento de pesquisa e desenvolvimento da Empresa Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial (EMBRAPII).